sexta-feira, 4 de março de 2011

LOGÍSTICA

Quando o Brasil foi popularizado, os nossos colonizadores implantaram o sistema já utilizado no mundo para o escoamento de produtos e serviços, era preciso estar próximo do litoral, assim facilitando o envio das riquezas do Brasil para Europa; com o passar dos anos os maiores exemplos são a logística militar na qual o mundo tomou como exemplo, não podendo deixar de falar sobre o grande império romano o qual desde os tempos passados sem nem uma tecnologia transportava todo o seu aparato de guerra.


 

Nos dias de hoje as maiores empresas e distribuidoras estão às margens de nossas rodovias, assim facilitando a distribuição das mercadorias para suas lojas ou clientes.


 

No meio de tanta tecnologia e tanto desenvolvimento na nossa logística, existe grandes falhas na qual gera transtornos: frota ultrapassada malha viária sem condições, docas sem estrutura para  a nova demanda e qualificação pessoal; quando alguém falava sobre logística na empresa, pensava-se em despesas e desperdícios, uma peça que é fundamental dentro de uma empresa é um operador logístico, muitas vezes a falta de conhecimento na área de logística gera insatisfação do cliente e perda de mercado.

 
 

Para  uma boa logística e necessária garantir o prazo de entrega, condições de armazenamento, transporte do produto e a segurança do mesmo.


 

  
 

GUERRA CAMBIAL

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

BRUNA DE FÁTIMA

KAREN CRISTINA

LUANA CAROLINA

LUCAS VALIATI DE FIGUEIREDO

MARCELO SILVA

MICHELLE SANTOS

RAFAEL ANTONIO CIFUENTES 
 
 

TRABALHO DE ECONOMIA INTERNACIONAL

GUERRA CAMBIAL
 
 
 
 
 
 
 
 

Mogi das cruzes, SP.

2010


 


 


 


 


 

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

BRUNA DE FÁTIMA

KAREN CRISTINA

LUANA CAROLINA

LUCAS VALIATI DE FIGUEIREDO

MARCELO SILVA

MICHELLE SANTOS

RAFAEL ANTONIO CIFUENTES 
 
 

TRABALHO DE ECONOMIA INTERNACIONAL

GUERRA CAMBIAL
 

Trabalho para a composição da avaliação, da disciplina de economia internacional, apresentado ao curso de Tecnologia em Processos Gerenciais, 4º  semestre de 2010 da Universidade de Mogi das Cruzes. 

Profº Orientador: Luis Edmundo
 
 

Mogi das cruzes, SP.

2010


 


 

Sumário

1.    Resumo    6

Esse trabalho tem por objetivo de entender o motivo da guerra cambial, como ela surgiu de que forma essa suposta guerra ira afetar a economia internacional, e que rumo levara a economia mundial pós-guerra, qual é o objetivo dos países que iniciaram essa suposta guerra, e qual atitude os lideres mundial estão tomando para sanar o problema.    6

2.    Introdução    7

3.    Entenda a chamada 'guerra cambial'    7

No dia 11/11/2010, líderes das principais economias do mundo se reuniram em Seul, na Coreia do Sul, para debater o futuro da economia mundial. Dois anos após o ponto alto da crise financeira, no entanto, o centro das discussões promete ser a chamada "guerra cambial".    7

Como consequência da reação dos Estados Unidos à crise, o dólar vem perdendo valor frente a uma série de moedas. Essa desvalorização prejudica as exportações dos demais países, que veem seus produtos se tornarem mais caros no mercado externo. A reação vem na forma de medidas unilaterais.    7

As economias emergentes avaliaram que a medida - que foi alvo de críticas em todo o mundo, torna improvável um acordo significativo para reduzir os desequilíbrios globais na reunião do G20.    7

Segundo o ministro, é improvável que tal medida estimule o crescimento da economia global, podendo, por outro lado, agravar os desequilíbrios mundiais, preocupação também compartilhada pela China.    7

"Enquanto o mundo não exercer restrição à emissão de moedas de reserva como o dólar e isso não é fácil, a ocorrência de outra crise é inevitável", segundo escreveu Xia Bin, assessor do banco central da China, em um jornal administrado pela autoridade monetária.    8

Reclamações sobre a política monetária dos EUA também partiram do mundo desenvolvido. Segundo ministro da Economia alemã, Rainer Bruederle, afirmou estar preocupado com que os Estados Unidos estejam tentando estimular o crescimento ao injetar liquidez na economia. Sua colega francesa, Christine Lagarde, disse que a reação das economias emergentes mostra a necessidade de reformas.    8

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, declarou estar confiante de que os EUA ainda apoiam um dólar forte.    8

O secretário-geral da Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento, Supachai Panitchpakdi, deu o alerta que o resultado desse tipo de medida tem sido a transferência dos recursos para mercados emergentes em forma de capital especulativo. "Mais uma vez, o problema nos países ricos está sendo exportado para os países emergentes."    8

4.    Como surgiu o termo "guerra cambial"    8

Os Estados Unidos criticam a China por manter sua moeda artificialmente desvalorizada como forma de turbinar suas exportações. A China critica os Estados Unidos por injetar bilhões de dólares no mercado como forma de estimular artificialmente uma economia ainda em recuperação. E ambos têm razão: o déficit americano e o superávit chinês, ambos extraordinário, são os dois lados da principal trincheira desta 'guerra cambial'. Este desequilíbrio está na origem das pressões sobre as moedas mundo afora. É o caso do real, supervalorizado em razão de uma enxurrada de dólares que nem a sucessiva elevação do imposto sobre capitais pode conter. Reflexo destas pressões abrem-se novas frentes de batalhas, em que governos 'competem' pela desvalorização de sua própria moeda - e acabam introduzindo mais distorções no sistema. Este desequilíbrio, que a revista 'The Economist' prevê durar alguns anos, é o tema central do encontro do G20, na Coreia do Sul.    8

O ministro da fazenda Guido matenga, foi o primeiro a falar em guerra cambial. Mantega acusou países asiáticos, alem de Estados Unidos e Europa, de subvalorizarem suas moedas para aumentar os ganhos com as exportações. Quando a moeda de um país esta subvalorizada, ela torna o produto fabricado internamente mais barato e mais atraente, porque ele pode ser vendido por menos dólares que serão trocados por mais moeda interna.    8

5.    Quem perde com a guerra cambial    9

Os exportadores tem uma grande perda com a conversão do dólar para moeda vigente no seu país, ao vender um produto em dólar o exportador tem que converte esses produtos pela moeda local, ou seja, quanto menor for à taxa de cambio mais caro fica o produto, com esse modelo de competição cambial gera uma com concorrência desleal com os produtores nacional.    9

6.    Quem ganha com a guerra cambial    9

Os importadores são os maiores beneficiados, uma parte das indústrias que compra maquinário e tecnologia no mercado externo. E os turistas que viajam para o exterior, por que todos iram gastar menos moeda local para compra o dólar,    9

"A segurança cada vez maior de que o mundo está deixando a crise para trás diminui o apelo do dólar como 'porto seguro'". Paralelamente, a expectativa de que o rumo da.    9

"Política monetária americana permanecerá expansionista por período prolongado reduz a atratividade do dólar como investimento", diz o diretor da área de macroeconomia da LCA Consultores, Celso Campos de Toledo Neto, em relatório. "Neste contexto, moedas de países emergentes e de exportadores de commodities de forma geral ganham tração", completa.    9

7.    A guerra    9

Na mesa de discussão, os interesses são os mais distintos. Como grande "negociador" da guerra cambial aparece a China, "sentada" em reservas próximas de US$ 1 trilhão. Tal colchão de segurança permite aos chineses manter o Yuan valorizado, derrubando seus concorrentes mundiais. Evidentemente, os chineses não querem perder esse poder.    9

Já entre os chamados países desenvolvidos – que ainda estão cambaleando por conta da crise mundial –, a onda de desvalorização da moeda é uma alternativa para a retomada da economia. Em tempos de demanda interna fraca (já que as famílias, em especial na Europa e nos Estados Unidos, estão reduzindo seus orçamentos), a alternativa é baixar os juros – e, com isso, valorizar a moeda - e blindar a indústria local com estímulos às exportações.    10

O Brasil aparece no cenário internacional. Alçado como bola da vez do pós-crise - pelo bom momento econômico e pelo alto retorno proporcionado em investimentos em papéis do Tesouro por conta das altas taxas de juros, o País tende a receber um fluxo crescente de investimentos estrangeiros, que forçam a valorização do real frente ao dólar. Segundo projeções do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), a entrada de capital estrangeiro nos mercados emergentes deve crescer 42% neste ano, chegando a US$ 825 bilhões. Para 2011, o número deve subir para US$ 833,4 bilhões.    10

8.    Refém    10

Segundo na avaliação de especialistas consultados pelo iG, o Brasil está na condição de refém da disputa cambial. "Essa vinda de capital é inevitável porque o mundo está premiando os países que estão crescendo mais, beneficiando os emergentes", diz a economista sênior para a América Latina do Royal Bank of Scotland (RBS), Zeina Latif. "O Brasil não pode abrir mão dessa fonte de financiamento porque não tem uma taxa de poupança doméstica que dê conta das necessidades de financiamento."    10

Os especialistas dizem que medidas como a ampliação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciada pelo ministro Guido Mantega no início da semana, têm impactos limitados na taxa de câmbio. "O que podemos fazer para segurar o câmbio é muito pouco. O real está se valorizando por algumas falhas estruturais da economia brasileira. É como alguém que está engordando e coloca a culpa na cozinha", afirma Roberto Luis Troster, doutor em economia e ex-economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).    10

Em relatório, Mauricio Oreng, economista do Itaú Unibanco, diz que existem outras armas no arsenal, que poderão ser usadas de acordo com o contexto. Entre elas, Oreng cita aumentar as intervenções no câmbio pelo Banco Central e/ou pelo Fundo Soberano, tanto no mercado à vista quanto no Swap; limitar as posições vendidas em dólar dos bancos; impor quarentena sobre o capital estrangeiro; e subir ainda mais o IOF, possivelmente focando também nas entradas de recursos para bolsa e derivativos.    10

Pesa, ainda, na conta brasileira o diferencial de juros, que atrai ainda mais o capital estrangeiro. "É preciso adaptar a política cambial brasileira a essa guerra cambial mundial e ao fluxo enorme de capitais que vem para o Brasil. O País evoluiu muito na macroeconomia, mas mantém estranhamente os juros muito altos", completa Antonio Correa de Lacerda, da PUC-SP.    10

9.    Virada do jogo    11

Para Zeina Latif, do RBS, o Brasil deve se adaptar ao cenário de moeda valorizada, que não deve mudar no médio prazo. Ela defende a adoção de medidas que deem competitividade para as empresas, como, por exemplo, a reforma tributária e a redução da burocracia. "Não dá para lutar contra o dólar, mas temos que reforçar a competitividade das empresas", diz.    11

O economista de Graduais Investimentos, André Perfeito, afirma que o real valorizado abre novas oportunidades para o Brasil. "Deveríamos aproveitar o momento de real forte e juros baixo no mundo para aumentar a produtividade da economia brasileira.".    11

"Precisamos melhorar portos, aeroportos, as indústrias. Este era o momento de o Brasil aproveitar para avançar e não para criar uma barreira contra a valorização do real",    11

10. Conclusão    11

É uma guerra politica e financeira, onde paises que estão com suas economias abeira de uma inflação, por falta de investimentos externo, para salvar sua saúde financeira, eles desvalorizam a propria moeda para atrair capital estrangeiro para aquecer o mercado interno, atraindo turistas, empresas e investidores.    11

Bibliografia    11


 


 


 


 


 


 


 


 


 

  1. Resumo

Esse trabalho tem por objetivo de entender o motivo da guerra cambial, como ela surgiu de que forma essa suposta guerra ira afetar a economia internacional, e que rumo levara a economia mundial pós-guerra, qual é o objetivo dos países que iniciaram essa suposta guerra, e qual atitude os lideres mundial estão tomando para sanar o problema.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

  1. Introdução

    Ao final da segunda guerra mundial, as nações se dividiram em duas partes, capitalismo e o socialismo; onde surgiu a guerra fria, liderada pelo USA defendendo o capitalismo e a RUSSIA defendendo o socialismo.

    Após a segunda guerra o dólar americano foi fixado como moeda mundial uma moeda forte, ao qual toda forma de comercio internacional era negociada em dólar, por muitos anos foi à moeda de negociação mundial.

    Mais após a ultima crise financeira internacional a qual se iniciou no USA, uma economia supostamente forte durante anos a qual para muitos, inabalável veio a desestabilizar o cenário econômico mundial.

    Com um crescimento devastador da economia da China a qual tem se infiltrado em todos os continentes, com preços atrativos para investimentos estrangeiro.

    O USA tenta reergue sua economia desvalorizando sua moeda para poder competir com a China, os dois países se acusam multa mente para justificar seus métodos atrair novos investimentos internacionais.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

  1. Entenda a chamada 'guerra cambial'

No dia 11/11/2010, líderes das principais economias do mundo se reuniram em Seul, na Coréia do Sul, para debater o futuro da economia mundial. Dois anos após o ponto alto da crise financeira, no entanto, o centro das discussões promete ser a chamada "guerra cambial".

Como conseqüência da reação dos Estados Unidos à crise, o dólar vem perdendo valor frente a uma série de moedas. Essa desvalorização prejudica as exportações dos demais países, que vêem seus produtos se tornarem mais caros no mercado externo. A reação vem na forma de medidas unilaterais.

As economias emergentes avaliaram que a medida - que foi alvo de críticas em todo o mundo, torna improvável um acordo significativo para reduzir os desequilíbrios globais na reunião do G20.

Segundo o ministro, é improvável que tal medida estimule o crescimento da economia global, podendo, por outro lado, agravar os desequilíbrios mundiais, preocupação também compartilhada pela China.

"Enquanto o mundo não exercer restrição à emissão de moedas de reserva como o dólar e isso não é fácil, a ocorrência de outra crise é inevitável", segundo escreveu Xia Bin, assessor do banco central da China, em um jornal administrado pela autoridade monetária.


Reclamações sobre a política monetária dos EUA também partiram do mundo desenvolvido. Segundo ministro da Economia alemã, Rainer Bruederle, afirmou estar preocupado com que os Estados Unidos estejam tentando estimular o crescimento ao injetar liquidez na economia. Sua colega francesa, Christine Lagarde, disse que a reação das economias emergentes mostra a necessidade de reformas.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, declarou estar confiante de que os EUA ainda apoiam um dólar forte.

O secretário-geral da Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento, Supachai Panitchpakdi, deu o alerta que o resultado desse tipo de medida tem sido a transferência dos recursos para mercados emergentes em forma de capital especulativo. "Mais uma vez, o problema nos países ricos está sendo exportado para os países emergentes."


 


 


 


 

  1. Como surgiu o termo "guerra cambial"


 

Os Estados Unidos criticam a China por manter sua moeda artificialmente desvalorizada como forma de turbinar suas exportações. A China critica os Estados Unidos por injetar bilhões de dólares no mercado como forma de estimular artificialmente uma economia ainda em recuperação. E ambos têm razão: o déficit americano e o superávit chinês, ambos extraordinário, são os dois lados da principal trincheira desta 'guerra cambial'. Este desequilíbrio está na origem das pressões sobre as moedas mundo afora. É o caso do real, supervalorizado em razão de uma enxurrada de dólares que nem a sucessiva elevação do imposto sobre capitais pode conter. Reflexo destas pressões abrem-se novas frentes de batalhas, em que governos 'competem' pela desvalorização de sua própria moeda - e acabam introduzindo mais distorções no sistema. Este desequilíbrio, que a revista 'The Economist' prevê durar alguns anos, é o tema central do encontro do G20, na Coréia do Sul.


 

O ministro da fazenda Guido matenga, foi o primeiro a falar em guerra cambial. Mantega acusou países asiáticos, alem de Estados Unidos e Europa, de subvalorizarem suas moedas para aumentar os ganhos com as exportações. Quando a moeda de um país esta subvalorizada, ela torna o produto fabricado internamente mais barato e mais atraente, porque ele pode ser vendido por menos dólares que serão trocados por mais moeda interna.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

  1. Quem perde com a guerra cambial

Os exportadores têm uma grande perda com a conversão do dólar para moeda vigente no seu país, ao vender um produto em dólar o exportador tem que converte esses produtos pela moeda local, ou seja, quanto menor for à taxa de cambio mais caro fica o produto, com esse modelo de competição cambial gera uma com concorrência desleal com os produtores nacional.


 


 


 


 

  1. Quem ganha com a guerra cambial

Os importadores são os maiores beneficiados, uma parte das indústrias que compra maquinário e tecnologia no mercado externo. E os turistas que viajam para o exterior, por que todos iram gastar menos moeda local para compra o dólar,

"A segurança cada vez maior de que o mundo está deixando a crise para trás diminui o apelo do dólar como 'porto seguro'". Paralelamente, a expectativa de que o rumo da.

"Política monetária americana permanecerá expansionista por período prolongado reduz a atratividade do dólar como investimento", diz o diretor da área de macroeconomia da LCA Consultores, Celso Campos de Toledo Neto, em relatório. "Neste contexto, moedas de países emergentes e de exportadores de commodities de forma geral ganham tração", completa.


 

  1. A guerra

Na mesa de discussão, os interesses são os mais distintos. Como grande "negociador" da guerra cambial aparece a China, "sentada" em reservas próximas de US$ 1 trilhão. Tal colchão de segurança permite aos chineses manter o Yuan valorizado, derrubando seus concorrentes mundiais. Evidentemente, os chineses não querem perder esse poder.


Já entre os chamados países desenvolvidos – que ainda estão cambaleando por conta da crise mundial –, a onda de desvalorização da moeda é uma alternativa para a retomada da economia. Em tempos de demanda interna fraca (já que as famílias, em especial na Europa e nos Estados Unidos, estão reduzindo seus orçamentos), a alternativa é baixar os juros – e, com isso, valorizar a moeda - e blindar a indústria local com estímulos às exportações.

O Brasil aparece no cenário internacional. Alçado como bola da vez da pós-crise - pelo bom momento econômico e pelo alto retorno proporcionado em investimentos em papéis do Tesouro por conta das altas taxas de juros, o País tende a receber um fluxo crescente de investimentos estrangeiros, que forçam a valorização do real frente ao dólar. Segundo projeções do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), a entrada de capital estrangeiro nos mercados emergentes deve crescer 42% neste ano, chegando a US$ 825 bilhões. Para 2011, o número deve subir para US$ 833,4 bilhões.


 

  1. Refém

Segundo na avaliação de especialistas consultados pelo iG, o Brasil está na condição de refém da disputa cambial. "Essa vinda de capital é inevitável porque o mundo está premiando os países que estão crescendo mais, beneficiando os emergentes", diz a economista sênior para a América Latina do Royal Bank of Scotland (RBS), Zeina Latif. "O Brasil não pode abrir mão dessa fonte de financiamento porque não tem uma taxa de poupança doméstica que dê conta das necessidades de financiamento."

Os especialistas dizem que medidas como a ampliação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciada pelo ministro Guido Mantega no início da semana, têm impactos limitados na taxa de câmbio. "O que podemos fazer para segurar o câmbio é muito pouco. O real está se valorizando por algumas falhas estruturais da economia brasileira. É como alguém que está engordando e coloca a culpa na cozinha", afirma Roberto Luis Troster, doutor em economia e ex-economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Em relatório, Mauricio Oreng, economista do Itaú Unibanco, diz que existem outras armas no arsenal, que poderão ser usadas de acordo com o contexto. Entre elas, Oreng cita aumentar as intervenções no câmbio pelo Banco Central e/ou pelo Fundo Soberano, tanto no mercado à vista quanto no Swap; limitar as posições vendidas em dólar dos bancos; impor quarentena sobre o capital estrangeiro; e subir ainda mais o IOF, possivelmente focando também nas entradas de recursos para bolsa e derivativos.

Pesa, ainda, na conta brasileira o diferencial de juros, que atrai ainda mais o capital estrangeiro. "É preciso adaptar a política cambial brasileira a essa guerra cambial mundial e ao fluxo enorme de capitais que vem para o Brasil. O País evoluiu muito na macroeconomia, mas mantém estranhamente os juros muito altos", completa Antonio Correa de Lacerda, da PUC-SP.


 

  1. Virada do jogo

Para Zeina Latif, do RBS, o Brasil deve se adaptar ao cenário de moeda valorizada, que não deve mudar no médio prazo. Ela defende a adoção de medidas que dêem competitividade para as empresas, como, por exemplo, a reforma tributária e a redução da burocracia. "Não dá para lutar contra o dólar, mas temos que reforçar a competitividade das empresas", diz.

O economista de Graduais Investimentos, André Perfeito, afirma que o real valorizado abre novas oportunidades para o Brasil. "Deveríamos aproveitar o momento de real forte e juros baixo no mundo para aumentar a produtividade da economia brasileira.".

"Precisamos melhorar portos, aeroportos, as indústrias. Este era o momento de o Brasil aproveitar para avançar e não para criar uma barreira contra a valorização do real",


 

10. Conclusão

É uma guerra política e financeira, onde países que estão com suas economias abeira de uma inflação, por falta de investimentos externo, para salvar sua saúde financeira, eles desvalorizam a própria moeda para atrair capital estrangeiro para aquecer o mercado interno, atraindo turistas, empresas e investidores.


 

Bibliografia

oglobo.globo.com/.../entenda-que-guerra-cambial-922989259.asp

br.answers.yahoo.com/question/index?qid

veja.abril.com.br/tema/guerra-cambial

economia.ig.com.br/...cambial...guerra.../n1237792967957.html

bercariopedagogico.blogspot.com/.../atualidades-58-entenda-o-que-e-guerra. html